segunda-feira, 24 de março de 2014

Férias tranquilas ou aventura pura?


Pôxa! Deveria ter sido uma paradinha de apenas 20 dias, tipo pausa para férias, mas quando a gente dá uma paradinha fica difícil retornar. Aparece tanta sujeirinha debaixo do tapete, tanta teia de aranha, tanta coisa fora do lugar, tanta coisinha para arrumar, consertar, organizar!
Ufa! Quase que não dou conta do recado!
Se ainda não era, tive que me transformar numa bruxinha multi-funcional ou numa "bruxinha ninja", como dizem os meus filhos...
Por isso, agora, vou pegar minha vassourinha, afastar algumas teias de aranha pra recomeçar o trabalho.  Bora?


Pra não mentir, já estava mesmo com saudade de voltar à minha blogosfera...
Tenho umas ideias novas aqui na cachola, que surgiram aqui e estão começando a tomar forma.
Mas calma! Contarei essa história depois ...
Tenho que dividir com você a aventura sideral, que foram minhas férias ...

Bem, até que eu tive uns dias de férias, mas descansar que é bom, quase nada!
Primeiro veio um quase incêndio na minha cozinha, só por causa de umas batatinhas. Foi um breve descuido, uma saidinha de nada da cozinha e o fogaréu surgiu. Sujou todo o teto da minha cozinha e ainda espalhou uma nuvem de fuligem pela casa inteira. Ficou tudo cinza, muito cinza, quase pretinho, incluindo as portas do meu armário, que ficaram imprestáveis. Que susto!!



Para contornar a situação, foi preciso, então, programar uma pintura de paredes e teto. Bem, na verdade, eu até que estava querendo mesmo dar uma geral na casa, mas pintar a cozinha não estava nos meus planos.
Desse modo, lá fui eu à caça dos pintores disponíveis e com eles veio junto a saga de orçamentos, compra de tintas, pincéis, massa acrílica, lixas e muito aborrecimento. Programão de férias!!!

Enquanto tudo se esquematizava, fiquei uns dias só nos afazeres domésticos, faxina da casa e nas saídas para médicos e dentistas (consultas que haviam sido marcadas, adiadas e remarcadas há meses; coisas que o corre-corre do fim de ano nos deixa como herança. A rotina tava punk!Tava difícil até para dar uma esticadinha no sofá depois do almoço e assistir à sessão da tarde.

No penúltimo fim de semana de férias, uma viagenzinha de nada pra relaxar no friozinho do interior.
Serra Negra foi tudo muito bom! A vista magnífica, a pousada aconchegante, comidinha boa, piscina aquecida, um friozinho na madrugada, vinho, uma boa rodada de jogo cultural para aquecer os neurônios. Maravilha!
Família reunida é sempre sinônimo de bons momentos para viver e recordar...


Curtindo o friozinho e a natureza!

Acabou o fim de semana, veio o susto: meu filho nº1  passou mal na madrugada, caiu à beira da cama e foi parar no hospital. Acordei no meio de uma cena de terror. Foi difícil até de raciocinar depois de ver tanto sangue. No hospital, chegamos pouco antes das 5 da manhã. Foi um tal de "acorda, meu povo"! Médicos, enfermeiros, atendentes, todos com cara de sono. Não tinha mais ninguém na recepção do hospital. Sorte nossa!! O atendimento foi rápido. Depois do atendimento de urgência, costura daqui, costura dali, começou a saga dos exames investigativos. Tudo isso resultou em quase uma semana de internação. É mole?

Pra falar a verdade, eu até já havia feito algumas cotações de hospedagem familiar para passar o último final de semana de férias, mas pode ter certeza que o Hospital Português estava totalmente fora dos meus planos, até mesmo porque fazia pouco menos de dois meses que havíamos estado lá, para uma cirurgia de apendicite do meu filho ( o mesmo filho, pode?).
Graças a Deus, tudo ficou bem!
Passados esses dias tenebrosos, finalmente voltamos para casa, depois de quase uma semana.
Casa? Que casa?
Minha casa estava de cabeças para o ar, totalmente revirada. A pintura de paredes que foi programada no início de janeiro, entrou em execução justamente na semana em que eu estava no hospital com meu filho. Dá para imaginar o tamanho da bagunça? Não havia um só cômodo em ordem. Muita sujeira, muita poeira e muito estresse... Tudo que eu procurava, não encontrava!
Pra compensar esse tumulto todo, uma boa notícia: meu filho nº2 recebeu a notícia de que havia passado no vestibular da UFPE. Ê coisa boa!  Bora cortar o cabelo novamente? Claro que sim!  De tesouras na mão, cada um de nós cortou um pedacinho das madeixas que já haviam crecido pouco mais de 2 ou 3 cm desde dezembro passado, quando ele recebeu o resultado o do IFPE e estava disposto a ser um tecnólogo em Design. Mas agora , o resultado veio da universidade, e o curso bem mais completo!  Um verdadeiro alívio, depois de três anos bem turbulentos, pesados e difíceis de atravessar, que foi o ensino médio.
Bem, janeiro acabou, eu voltei ao trabalho e a bagunça lá em casa continuou.
Os ditos pintores pintaram o sete, o onze e o até o dezenove! Dez é nove? Ou é dez?
Aff! Foi muito contratempo!
Quando eu pensava que o serviço estava acabando, veio uma chuvarada na madrugada de uma sexta-feira e o sábado trouxe um dilúvio dentro de casa. Sabe por que?  O pintor afastou algumas telhas quando estava pintando a fachada da casa e não as colocou de volta nos locais de origem. Resultado: a água escorreu pela parede (que já havia sido pintada) e fez bolhas enormes. Um desastre! Começar tudo de novo... Oh, não!
Foi preciso esperar o tempo melhorar, a parede enxugar e enfrentar todo o processo novamente: massa acrílica, lixa, tinta  e aquela poeira! Infelizmente foi o que aconteceu.
A faxineira, coitada, quase teve um treco, porque havia limpado a casa, pensando que o serviço dos pintores apenas continuaria do lado de fora da casa. Os móveis que eu já havia reposicionado na sala de estar  tiveram que ser novamente afastados e cobertos. Isso durou pelo menos mais uma semana. Haja paciência!
Paralelamente, os pintores continuavam aprontando.
Imagine que o pintou quebrou vários galhos de uma árvore (um pé de pinha) no quintal, só para movimentar o andaime. Era um sábado, eu estava na cozinha, e quando ouvi o barulho dos galhos sendo quebrados, corri para o quintal, mas ja era tarde. Ele já estava com um facão na mão para podar os galhos mais resistentes, isso sem sequer pedir autorização. Foi chegando e mandando ver. Você acredita nisso?  Fiquei tão furiosa que não conseguia nem mais olhar na cara dele. Minha vontade era xingá-lo até acabar meu vocabulário. Ah, filho da mãe! Entrei no rítmo de tolerância zero com eles. Muito mal um bom dia eu conseguia dirigir-lhes.

Quando pensei que tudo já havia acontecido, recebo um recado do pintor dizendo que o segundo latão de tinta que havíamos comprado não era da mesma cor da primeira. Para entender o que tinha acontecido, lá fomos nós voltar a loja onde haviamos comprado as tintas, abrir reclamação do SAC na fábrica de tintas, liga pra lá, liga pra cá em busca de explicação e solução para o caso... e a obra interrompida de novo. Um Deus nos acuda!

Ainda bem que encontramos uma pessoa sensata no SAC da loja onde compramos, que sugeriu levarmos o latão de tinta de volta à loja e procurar o representante do fabricante para que ele desse uma olhadinha. Lá chegando, o representante, então, decidiu colocar o latão naquela máquina que mistura as tintas para dar um giro mais forte, uma espécie de centrífuga... não sei o nome daquele troço ... Pois bem, deu certo! A tinta estava sedimentada, por isso a pigmentação não aparecia na superfície e a cor não batia.
Voltamos pra casa com o latão de tinta, e o pintor ainda teve o descaramento de dizer: " eu mexi a tinta, mas não sabia que tinha que mexer tanto assim..."
Pense comigo: será que um pintor profissional não deveria saber disso?
Ah, meus sais!!!
 Depois do serviço de pintura ter acabado (com a graça de Deus), eu ainda fiquei recebendo telefonema dos SACs da vida, querendo solucionar o que já estava solucionado. Queriam marcar uma visita do representante lá em casa para verificar as tintas.
Imagine se eu aguentaria ter esperado mais 15 dias para resolver esse assunto!!! Eu teria pirado de vez, pode ter certeza!

Para minha felicidade (para nooooossa alegria!), os ares de fevereiro já foram um pouquinho melhores ...
Você há de concordar comigo, já estava mais do que na hora de dar uma basta nessas aventuras, não é mesmo?

Portanto, bruxinha aterrissandooooooo !!!!!

Costumo dizer "fevereiro de aniversários", porque na minha família é um aniversário atrás do outro: eu, meu filho, sobrinhas, cunhada, cunhado. Pois bem, abrindo a temporada de comemorações, o aniversário do meu filho nº1, logo no início de fevereiro. Mesmo ainda assustada com tudo que aconteceu, não poderia deixar de comemorar. Afinal, ele está vivinho da silva, recuperado e mais lindo do que sempre! A mamãe aqui é que ficou meio baqueada depois do ocorrido.
Confesso: não posso ouvir um barulho na madrugada, que acordo baratinada. Todas as noites, ao deitar, sinto que meu coração quer sair para a balada, fica numa palpitação daquelas...
Aff! Eu não era assim, mas vamos combinar, o susto foi grande!
Tenho certeza que logo, logo isso vai passar...
Como dizem por aí, e não é que a bruxa estava solta! hahahaha

Seguindo as festividades, chegou a minha vez: iniciando o ciclo 4.9.
Nem preciso dizer que não tive tempo de programar grandes festividades, mas reunimos boa parte da família e amigos para celebrar: uma pizza aqui, um churrasco ali, uma torta hoje, outra amanhã, um almoço no dia D, outro com os retardatários, mais uma festinha no trabalho, muitos doces, salgados e alguns quilinhos a mais!
Agora que já estou completando mais um ciclo de vida, estou mais pesadinha de experiências (umas boas e outras, nem tanto!) cumpri mais uma importante etapa de vida e por isso me sinto prontinha para iniciar mais uma caminhada.

Moral da história: 

Estejamos sempre prontos para enfrentar a vida, 

com força, fé, coragem e determinação, 

pois Deus estará conduzindo nossos passos. 

Se num dia surgem lágrimas em nosso rosto, 

no outro, certamente,  seremos felizes novamente. Creia!

Pois bem, energias renovadas, cabecinha fervilhando de ideias, vamos em frente!

Até breve! Fui!
Momentos de comemoração - niver 2014!

P.S.: se você quiser compartilhar comigo alguma aventura de suas férias, fique à vontade!
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