sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Passeando pelo mundo dos livros


A minha paixão pelos livros não é à toa. Foi algo plantado em minha vida quando eu ainda era criança ...
Adorava ouvir histórias infantis e quando aprendi a ler fui uma consumidora voraz desse gênero.
Já contei aqui no texto "Livros e impressões, o princípio" como tudo isso começou e o como o livro "O Grilinho Brincalhão" foi um dos primeiros a colorir o meu imaginário infantil.
Já faz muito tempo, mas lembro, como se fosse hoje, do dia em que entrei pela primeira vez numa biblioteca. Acho que eu tinha 7 ou 8 anos e estava ansiosa e curiosa, sem saber ...


... o que iria encontrar naquela minha primeira visita à casa oficial do saber.

Imagine a sensação de sair de casa rumo à biblioteca com uma simples anotação no caderno, indicando o assunto a ser pesquisado, mas com a enorme responsabilidade que me foi dada pela professora: fazer uma pesquisa bibliográfica, explorar o tema dado e trazer o resultado dessa aprendizagem para apresentar aos colegas em sala de aula. Não lembro exatamente qual o tema, mas devia ser algo sobre história do Brasil ou civismo: Independência do Brasil, Proclamação da República, Abolição da Escravatura, Tiradentes, Duque de Caxias, etc.
Havia uma grande pergunta na minha cabecinha:


Ah, meu Deus! Será que vou conseguir? 





Lembro do silêncio absurdo daquele lugar, dos livros cuidadosamente ordenados nas estantes, do chão brilhante, das mesas extremamente limpas e de uma enorme janela aberta, por onde entrava uma brisa fresca e perfumada, um cheiro característico que parecia uma mescla de terra molhada, casca de árvores e aroma de eucalipto. Sim, na minha cidade havia um montão de árvores de eucalipto espalhadas pelas ruas e nas áreas mais afastadas também. E por isso que esse cheirinho faz parte da minha memória olfativa.


Tive a nítida sensação de estar pisando um solo sagrado. 

Fiquei fascinada!  

Fui muito bem recebida pela bibliotecária, que me tratou como "gente grande" (e olha que eu era apenas um pingo de gente!). Ela me levou até uma mesa, anotou o assunto da minha pesquisa e foi pegar os livros. Ali fiquei sentadinha, quase escondida atrás de uma mesa enorme. Os olhos observavam atentamente aquele ambiente.
Depois de alguns minutinhos, eis que ela surgiu, trazendo uma pilha de livros em seus braços. Com uma voz muito suave e calma, ela foi abrindo cada livro, e mostrando as páginas, que ela já havia marcado previamente, onde havia algo sobre o assunto a ser pesquisado.
Eram livros grossos, almanaques gigantescos, livros com páginas brilhantes, alguns antigos, mais muito bem conservados e muito bem ilustradas. Tinham um cheiro bom de livro!
Pra ser bem sincera, nem sei se eu consegui absorver tudo que aquela moça me explicou, porque eu estava um tanto deslumbrada com aquele cenário. 
Mas a tal moça da biblioteca parecia incansável, quando eu pensava que ela já tinha me trazido todos os livros, lá vinha ela com mais livros e um belo sorriso no rosto, demonstrando todo entusiasmo em poder ajudar-me. 
Ao final de algumas horas (sim, horas!), eu havia concluído a pesquisa e com todas as anotações feitas em meu caderno, voltei para casa (agora sim, feliz e aliviada), para dar os arremates no trabalho e levar para a aula no dia seguinte.
Parecia mágica: saí de casa em busca de inúmeras respostas para as perguntas que estavam no meu caderno (e na minha cabeça) e, depois de encontrar aqueles livros, vi que tudo estava ao meu alcance . Bastou um pouquinho de disposição para ler, aprender e absorver toda aquela "vitamina de conhecimento" que estava lá na biblioteca à minha espera.

Acho que essa lição eu aprendi direitinho e agradeço a oportunidade de ter tido professores incentivaram a leitura desde sempre e que vislumbraram, mesmo no universo precário de uma escola pública, a importância da pesquisa para produzir conhecimento, tendo os livros como fortes aliados.

Com a ajuda dos livros, as nossas dúvidas se dissolvem 

e abrimos os olhos na direção de horizontes até então nunca vistos.


Na continuidade dos meus estudos, também experimentei períodos de difícil acesso ao mundo dos livros propriamente ditos.
Os livros sempre foram muito caros para a realidade das escolas públicas do nordeste brasileiro. Por isso, os professores usavam muitos recursos improvisados, alternativos, para, ainda que precariamente, transmitir seus ensinamentos. Lembro que passei por uma fase em que os livros distribuídos no início do ano, deveriam ser devolvidos à escola ao final do ano letivo, por isso, tínhamos que ter o máximo cuidado e zelo. com eles.  Os livros tinham que estar impecáveis, sem riscos ou rasuras, por isso era necessário responder aos exercícios a lápis e , depois, apagar tudo! Lembro também que esses livros não apresentavam grandes atrativos: eram absolutamente monocromáticos, com poucas ilustrações  e o papel era do tipo jornal, crespo, escuro e tinha um cheiro nada agradável. Como essas coisas ficam gravadas em nossa memória, não é?
Nos anos seguintes do 1º grau, meu pai, com muito esforço, comprava os livros didáticos recomendados pelos professores e alguns eu herdava dos meus irmãos.


Ao final do ensino médio, e já numa escola particular, as apostilas eram a ferramenta da vez: conteúdo resumido, prático e veloz. Afinal, enfrentar a fera do vestibular exigia um esforço selvagem, o que, aliás, continua até hoje.
Como você deve saber, nessa fase, há muito a ser lido, muito a aprender, lacunas enormes de aprendizagem a serem preenchidas e o tempo é curtíssimo, por isso o conhecimento é absorvido muito mais através de perguntas e respostas, questões resolvidas de vestibulares anteriores, do que mesmo através da leitura de longos textos. Por essa razão, os professores abusam do direito de serem criativos para construir aulas, nos mais variados formatos, para manter os alunos de olhos bem abertos. Aliás, ansiedade, sono e o cansaço são vilões insaciáveis, que atormentam grande parte dos adolescentes às vésperas dos exames vestibulares, por isso essa fase é ainda mais desafiadora.
Tive a sorte de conseguir ser aprovada no meu primeiro vestibular, ainda com 15 anos de idade. Isso teve prós e contras (assunto que vou deixar para outro post, porque é um pouco extenso).
Ter sucesso no exame vestibular foi uma conquista que veio como resultado de muita dedicação, muitas noites em claro, na companhia de vários livros (apostilas) e de duas amigas especiais:  Anne e Rozinha, companheiras inseparáveis, que foram minhas parceiras nos estudos e são amigas queridas até os dias de hoje. Éramos um trio imbatível, tipo ...

Eu, Anne e Rozinha

SUPER PODEROSAS


Olha, nós aqui, as  super poderosas!

Cada uma de nós tinha habilidade em uma área (ciências humanas, exatas e relacionadas à saúde) e por isso nossas sessões de estudo eram muito proveitosas e divertidas também.
Formávamos um verdadeiro triângulo equilátero, tudo justo e afinado, por isso éramos uma equipe de altíssimo desempenho! Mas isso não era assim, de caso pensado. Não! Acontecia naturalmente, usávamos nossa "expertise" a nosso favor.
A cada disciplina, uma de nós assumia o "comando", dependendo da área de conhecimento específico, e dessa forma conduzíamos o ritmo dos estudos. Assim, não havia espaço para desânimo, nem desespero. Cada uma de nós sempre estava disponível para ajudar as outras e, as nossas dúvidas eram facilmente esclarecidas, porque sempre existia alguém que era "expert" no  assunto (ou quase isso!).
E se não éramos "experts", isso era só uma  questão de tempo. Era só estudar, estudar e estudar, que o problema logo se resolvia. Nossas noites de estudo eram muito especiais e divertidas. As letrinhas miúdas e verdinhas das apostilas desafiavam a nossa resistência física. Na hora do sono, então, usávamos muitas artimanhas e artifícios para manter os olhinhos abertos: ler em voz alta, cantarolar, comer alguma coisa, tomar café, água, Coca-Cola, pular, dançar, escrever, dar sonoras gargalhadas, gritos inesperados, dar uma voltinhas pela casa, lavar o rosto, tomar banho, contar uma piada e o que mais viesse na telha. Mas tinha também um tal de "cochilo de 5 minutos", que insistia em aparecer quando o cansaço tomava conta do pedaço. O pior é  que às vezes, esse cochilo  durava algumas horas, e quando menos esperávamos ... lá estava ele brilhando, o nosso amigo sol!  kkkk
No decorrer de nossas jornadas, cada uma a seu tempo, fomos galgando nossos estudos rumo à formação profissional. Eu fiz o curso de Administração, Rozinha tornou-se Enfermeira e Anne cursou Engenharia Civil. A vida nos afastou um pouco, geograficamente falando, mas sempre que possível, nos reencontramos e a alegria é sempre a mesma.



Na universidade, outra realidade.
Hora de reatar os laços de amizade com os livros.
Nesse caso, a biblioteca é sempre uma forte aliada para auxiliar nos estudos, afinal muitos professores universitários nem se dão ao trabalho de discorrer sobre o tema da aula, limitando-se apenas aos dados bibliográficos e um enorme T.V. (te vira!).

E agora? O que vou fazer? 

Como vou me encontrar no meio de tantos livros?


Claro que nem todos os professores universitários são assim...
Eu, por exemplo, tive excelentes mestres, graças a Deus! Mas, lamentavelmente, essa dura realidade também existe e o jovem precisa aprender um novo jeito de encarar os livros, e reconhecer neles os preciosos amigos que estarão sempre dispostos a abrir as janelas para um novo mundo.

Que tal conhecer uma biblioteca do tipo "self-service"?



Foi essa a minha impressão ao adentrar à biblioteca central da Universidade Federal. Uma biblioteca enorme, muitos livros, andares e mais andares de livros, tudo compartimentado, organizado, codificado e catalogado.
Naquela época, tudo funcionava perfeitamente à base de papel e caneta.
Encontrar um livro? Simples assim: abrir as gavetinhas, encontrar as fichas dos livros, pesquisar por ordem alfabética de autor, título ou assunto, e ao encontrar o livro desejado, anotar a numeração da estante e do livro. Depois, subir para os andares indicados e procurar os livros nas estantes devidamente sinalizadas por cores e codificação alfa-numérica. Encontrando os livros desejados, dirigir-se até o guichê para registrar a saída dos mesmos, uma carimbadinha básica na fichinha e, pronto! Pode levar os livros emprestados por até  7 dias.
Para mim, a grande novidade foi essa:  poder levar os livros para casa.
Imagine só essa cena: eu, muito magrinha (magrela de verdade!), saindo da biblioteca com uma montanha de livro nos braços, quase nem conseguindo suportar o peso, mas o sorriso estava lá, estampado no meu rosto!

Ter aquele mundão de livros ao meu alcance 

e ainda poder levar pra casa e ler à vontade... 

Ah, que maravilha! 



Já na biblioteca do prédio em que eu estudava (Centro de Ciências Sociais e Aplicadas), o acervo era menor, porém especializado (finanças, administração e economia). Os livros eram mais novinhos e não havia muitos exemplares disponíveis. As instalações eram bem menores que a biblioteca central. Os livros ficavam num lugar reservado, por trás de um enorme balcão e apenas os atendentes tinham acesso às estantes. O salão da biblioteca era comumente dedicado a estudos coletivos, trabalhos em grupos, encontros da turma. Por essa razão, o silêncio, de vez em quando, ficava um pouco comprometido.

Por estar localizada mais próxima das salas de aula, às vezes ocorria uma espécie de caça ao tesouro (quer dizer, ao livro de ouro!). Os alunos saíam em disparada, antes da aula acabar, só para conseguir um exemplar dos livros indicados pelos professores.  O sistema de empréstimos também funcionava direitinho e bem menos burocrático, porém, como o acervo era pequeno, não dava pra quem queria.
 Pra falar a verdade, eu quase nunca conseguia um livro indicado lá nessa biblioteca. Sempre tinha me contentar com um plano B (tipo similar) ou no dia seguinte, tinha que usar um tempinho antes da aula para ir à Biblioteca Central.

Passaram-se anos, e tendo concluído o curso de Administração, decidi fazer uma nova graduação: Psicologia, área pela qual me interessei muito.
Novamente, enfrentei (dessa vez com a cara e a coragem) a batalha do vestibular.  Já estava trabalhando e por isso não tinha muito tempo para estudar tudo aquilo novamente. Mesmo assim, fui aprovada.
Cursei Psicologia durante um ano na faculdade Esuda e não gostei do sistema de ensino e avaliações. Então, fiz novo vestibular ( corajoooosa!), e, tendo sido aprovada novamente,  passei a estudar Psicologia na Universidade Católica.
Nem preciso dizer que o curso de Psicologia requer muitas leituras diretas e paralelas, mas pra mim, isso não foi problema algum. Além da biblioteca, costumava gastar horas (e muitos $$) na livraria que tem lá dentro do campus. Como eu já estava trabalhando, tinha sempre um "dindin" reservado para investir na minha diversão favorita: livros.
Já deu pra perceber, não é? kkkk

Na Universidade Católica, a biblioteca é muitíssimo frequentada por todos os alunos. Uma infinidade de livros, acervo organizado, muito utilizada para trabalhos em grupo, embora haja também salas para estudo individual. Um verdadeiro ponto de encontro dos alunos e também de professores. A localização é perfeita, passagem obrigatória na direção de vários prédios que abrigam as salas de aula e rodeada por um belo jardim. Então, não há desculpas para deixar de ir lá com frequência, por necessidade e também por conveniência. Lá já existe uma certa cultura do "enquanto se espera por alguém ou num intervalo de aulas, vai-se para a biblioteca". E difícil é sair de lá de mãos vazias! 
Quem não tem esse hábito ao ingressar na universidade, acaba adquirindo-o, pois a biblioteca é muito convidativa e recomendada pelos professores. Além disso, se o aluno não vai em busca de mais informações sobre o assunto dado em sala de aula, vai ficar voando na aula seguinte. Então ...
No período em que a frequentei, também utilizei o sistema de pesquisa através de fichas, porém hoje a pesquisa e reserva de livro é feita através de sistema computacional, mas o contato com as estantes de livros continua sendo possível, o que faz com que o usuário explore outras possibilidades de pesquisa, pegando o livro, folheando-o e constatando de perto o conteúdo.
Quantas vezes fui pegar um livro na estante e voltei com dois ou três que nem havia pensado em consultar? Ah, inúmeras!

No ambiente universitário, existe também a prática das famosas cópias "xerox" dos livros e apostilas, justamente porque os livros são muito caros e também porque o acervo da biblioteca nem sempre consegue atender a todos os alunos.
Talvez esse não seja o caminho correto (pois é uma alternativa desleal para com os autores) mas, infelizmente, é ainda hoje, a opção mais barata para se conseguir aprender um pouco além das aulas expositivas.

Mais recentemente, durante o meu curso de especialização na FAFIRE, tive oportunidade de conhecer e utilizar uma biblioteca informatizada., onde a pesquisa do acervo é feita através de terminais de computadores, na própria sala de estudo ou mesmo remotamente, via internet, quando também é possível fazer a reserva do livro.  O comando de solicitação do livro é feito pelo usuário, através do computador, que o destina ao funcionário que está na sala de livros (biblioteca propriamente dita). O atendente do balcão é apenas um intermediário que recebe o livro solicitado e o entrega ao usuário. Detalhe: os livros transitam por uma espécie de elevador entre a biblioteca propriamente dita (que fica em outro andar) e o balcão de atendimento. Não há contato visual algum entre o usuário e as estantes de livros.
A meu ver, esse não é o melhor dos mundos, porque bloqueia um pouco o acesso e restringe as possibilidades de "encontro" entre o livro e o seu possível leitor. A busca virtual nem sempre oferece uma ajudinha extra, digamos assim, aquela ajudinha  face a face.
É bem verdade que o sistema via web é bem mais prático. A tecnologia permite fazer as pesquisas de uma forma mais rápida e cômoda, até mesmo de casa. Vivemos num ambiente repleto de informações. Mídia de todos os tipos e para todos os gostos. Um cenário de muitas manchetes, muito oba-oba, muita propaganda. Encontrar bons conteúdos nesse emaranhado demanda um árduo trabalho de pesquisa (quase uma garimpagem!). É preciso, então, saber escolher. Manter o foco em nossos objetivos e também estar abertos a novos conceitos e formas de pensar.
Mas, atenção! Existe uma dupla chamada de CTRL C e CTRL V que complica demais o caminho da aprendizagem, pois não agrega coisa nenhuma.
Por isso, é necessário manter um bom filtro ativado! Aprender a selecionar os conteúdos, buscar referências e fontes especializadas e fidedignas. Não adianta se vestir de esponja e sair absorvendo tudo que aparece na telinha do computador, pois nem tudo que está lá serve aos nossos propósitos.

Lembra quando falei sobre a árvore das escolhas ? Pois bem, hora de exercitá-la!

Finalmente, ler é um grande desafio e um grande exercício de aprendizagem.
Para muitos, parece uma perda de tempo... Eu disse parece ...

E quem tem tempo a perder nesse mundo, 

meu Deus?




Ler não é perda de tempo, 

se aprendermos a extrair os nutrientes da leitura.


Ler possibilita a ampliação do nosso vocabulário; cria-se certa familiaridade com as construções gramaticais, mesmo que não se esteja pensando exatamente nelas. E isso vem "de brinde", a gente ganha por "osmose"! kkk
Além da aprendizagem que o conteúdo pode nos proporcionar, quer seja didático ou não, o livro ainda nos permite pensar, refletir, questionar, construir novas linhas de pensamento. Sem falar nas emoções que afloram por causa dele  e nas viagens que ele nos permite fazer.
Por tudo isso e muito mais, estejamos atentos à forma e ao conteúdo.

Sabemos que o "internetês, hoje tão comumente utilizado nas comunicações pelo mundo afora, pode contaminar as mentes em formação e deturpar o valor de uma escrita primorosa.
Contraditoriamente, cada vez mais as pessoas escrevem menos; abreviam, condensam palavras, inventam outras, em nome de uma certa velocidade na comunicação. 
Porém,  sabe como é, já dizia o velho ditado popular :

 "a pressa é inimiga da perfeição".


Bem, todo esse passeio me fez ver o quanto são valiosos pequenos gestos de incentivo, de cuidado, de respeito para fazer com que possamos criar uma relação saudável com o mundo dos livros e aprender cada vez mais.
Lembra quando falei dos histórias infantis que povoaram a minha infância, do silêncio absurdo da biblioteca, da limpeza, da conservação dos livros, da simpatia da bibliotecária, do tratamento que recebi ao entrar lá na biblioteca pela primeira vez?
Tudo isso criou, em minha memória, uma imagem extremamente positiva, que nunca mais se dissipou e está plenamente associada ao sentimento de respeito, gratidão e paixão que tenho pelos livros, pelo universo do conhecimento e pela imenso prazer que ele nos proporciona.

Creio que o nosso contato com o livro vai mais além do que apenas botar as mãos e os olhos sobre as letrinhas distribuídas num papel. Todos os outros sentidos se manifestam na construção dessa relação; que se propaga pela vida afora e nos dá lições todos os dias, ampliando o mundo ao nosso redor.
Eu me arriscaria a dizer que, até mesmo o nosso sexto sentido faz parte dessa mágica relação, pois vamos aprendendo a nos conhecer mais e melhor, e assim vamos lapidando as relações interpessoais. Pode acreditar, palavra de bruxa!
 

Aproveite, então, o seu valioso tempo de leitura e boa viagem!




.P.S.: Gente!!! Fiquei aqui escrevendo, escrevendo, escrevendo e nem vi o tempo passar... Já é madrugada!!! Peço desculpas por ter me prolongado tanto no texto, mas é que esse assunto me fascina de verdade! hahahaha
Fui!!!




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